BAHIA - SALVADOR, MORRO DE SÃO PAULO, PRAIA DO FORTE, PORTO SEGURO E MANGUE SECO

 
 
SALVADOR
 
A história da cidade de Salvador inicia-se 48 anos antes de sua fundação oficial com a descoberta da Baía de Todos os Santos, em 1501. A Baía reunia qualidades portuárias e de localização, o que a tornou referência para os navegadores, passando a ser um dos pontos mais conhecidos e visitados do Novo Mundo. Isso fomentou a idéia de construção da cidade. O rei D. João III, então, nomeou o militar e político Thomé de Sousa para ser o Governador-geral do Brasil e fundar, às margens da Baía, a primeira metrópole portuguesa na América.
Em 29 de março de 1549, a armada portuguesa aportava na Vila Velha (hoje Porto da Barra), comandada pelo português Diogo Alvares, o Caramuru. Era fundada oficialmente a cidade de Cidade do São Salvador da Baía de Todos os Santos, que desempenhou um papel estratégico na defesa e expansão do domínio lusitano entre os séculos XVI e XVIII, sendo a capital do Brasil de 1549 a 1763.
O trecho que vai da atual Praça Castro Alves até a Praça Municipal, o plano mais alto do sítio, foi escolhido para a construção da cidade fortaleza. Thomé de Souza chegou com uma tripulação de cerca de mil homens – entre voluntários, marinheiros soldados e sacerdotes, que ajudaram na fundação e povoação de Salvador.
Em 1550, os primeiros escravos africanos vieram da Nigéria, Angola, Senegal, Congo, Benin, Etiópia e Moçambique. Com o trabalho deles, a cidade prosperou, principalmente devido a atividade portuária, cultura da cana de açúcar e comercialização o algodão o fumo e gado do Recôncavo.
A riqueza da Capital atraiu a atenção de estrangeiros, que promoveram expedições para conquistá-la. Durante 11 meses, de maio de 1624 ao mês de abril de 1625, Salvador ficou sob ocupação holandesa. Em 1638, mais uma tentativa de invasão da Holanda, desta vez com o Conde Maurício de Nassau que não obteve êxito.
A cidade foi escolhida como refúgio pela família real portuguesa ao fugir das investidas de Napoleão na Europa, em 1808. Nessa ocasião, o príncipe regente D. João abriu os portos às nações amigas e fundou a escola médico-cirúrgica, primeira faculdade de medicina do País.
Em 1823, mesmo um ano depois da proclamação da Independência do Brasil, a Bahia continuou ocupada pelas tropas portuguesas do Brigadeiro Madeira de Mello. No dia 2 de julho do mesmo ano, Salvador foi palco de um dos mais importantes acontecimentos históricos para o estado e que consolidou a total independência do Brasil. A data passou a ser referência cívica dos baianos, comemorada anualmente com intensa participação popular.
Dos planos iniciais de D. João III, expressos na ordem de aqui ser construída "A fortaleza e povoação grande e forte", o compromisso foi cumprido por Thomé de Souza e continuado pelos que os sucedem. São filhos de Catarina e Caramuru, que se misturaram com os negros da mãe África e legaram à Salvador a força de suas raças criando um povo “gigante pela própria natureza”.
Carnaval de Salvador
É a maior profusão de alegria dos baianos. A festa, que envolve na sua organização a participação direta de 25 mil pessoas, tem dimensões gigantescas e acontece com uma média de 2 milhões de pessoas em 25 quilômetros de ruas, avenidas e praças.
O Carnaval é realizado em três circuitos oficiais (Dodô, Osmar e Batatinha), com a presença de mais de 200 entidades, divididas entre blocos de trio, afros, índios, infantis e alternativos, afoxés, e trios independentes. A festa acontece também no Pelourinho - com a apresentação de diversas bandas e grupos - e em bairros da cidade, onde são montados palcos para apresentações musicais. Salvador recebe, em média, 800 mil visitantes vindos de municípios localizados a menos de 150 quilômetros de distância e de diversos Estados brasileiros e países do mundo. O evento começa na noite de quarta-feira (circuito Dodô, antigo Barra-Ondina) e só termina no final da manhã de quarta-feira de Cinzas, com o encontro de trios elétricos na Praça Castro Alves e os famosos arrastões iniciados por Carlinhos Brown na Barra.  FONTE ECO VIAGEM









 








MORRO DE SÃO PAULO
   
Um dos destinos mais cobiçados da Costa do Dendê, a cosmopolita Morro de São Paulo fica na Ilha de Tinharé, a 248 quilômetros de Salvador. Para chegar lá é preciso pegar um catamarã ou um avião na capital baiana, ou então, ir de carro ou ônibus até Valença e dali seguir em um barco ou uma lancha. A logística não é das mais simples, mas a aventura compensa.
 Tranquilidade reina absoluta na extensa faixa de areia da Quarta praia
Morro tem apenas quatro praias "exploradas" e duas ruas principais - de areia, diga-se de passagem - mas tem lugar para todo mundo, literalmente. Jovens mochileiros de São Paulo, Rio de Janeiro, Holanda, Israel... desembarcam no minúsculo porto em busca da agitada noite da vila. Mas também chegam casais e famílias que procuram e encontram sossego. Sim, o povoado é pequeno, mas tem territórios bem demarcados.
O burburinho impera do centrinho (apinhado de restaurantes que servem de comida caseira à japonesa) à Segunda Praia – as praias não são identificadas por nomes, mas por ordem numérica. A Terceira tem movimento tranquilo e algumas pousadas e restaurantes; enquanto na Quarta a tranquilidade reina absoluta. Nas duas últimas, as piscinas naturais de águas transparentes são perfeitas para a prática do mergulho. Além das praias "numeradas", Morro guarda ainda as praias do Encanto (ou Quinta), da Gamboa e Guarapuá.
O estilo pitoresco é reforçado ainda pela proibição do tráfego de automóveis na ilha – mas os pés não são os únicos meios de transporte. Tratores levam os turistas até às pousadas ou aos pontos turísticos por uma estrada de terra paralela à praia. As caminhadas, entretanto, continuam sendo as melhores maneiras de desbravar a ilha e conhecer seus encantos, entre eles, o forte – ponto de encontro na hora do pôr do sol - e o farol, que descortina uma das mais espetaculares vistas de Morro de São Paulo.   FONTE: FERIAS BRASIL






 
 




  




 
 
 
  
 
 
PRAIA DO FORTE
 
Um dos destinos mais badalados da Linha Verde - estrada que liga a Bahia ao Sergipe - a Praia do Forte tem apenas 14 quilômetros, mas oferece belezas de encher os olhos. Ao longo da preservada orla, a moldura é formada por areias claras, coqueirais, recifes e mar cristalino repleto de cardumes coloridos. Ao redor, as atrações ficam por conta das reservas ambientais e das ruínas do Castelo Garcia d'Ávila, a primeira fortificação portuguesa em terras brasileiras.
Desde a década de 80, a Praia do Forte abriga a principal base do Projeto Tamar - responsável por estudar e proteger as tartarugas marinhas. Tal ação foi fundamental para a preservação da vila que, mesmo concorrida na alta temporada, mantém a natureza da região intocada.
Além disso, a sede do projeto é um dos mais interessantes atrativos locais - o espaço conta com tanques de criação, aquários e biólogos de plantão para acompanhar a visita. Quem estiver na área entre os meses de dezembro e fevereiro ainda ganha um bônus - pode participar do emocionante processo de soltar as tartaruguinhas recém-nascidas no mar.
Bares e restaurantes descolados, além de lojas de artesanato e joalherias, espalham-se pela Vila, Nem só de natureza, porém, vive a Praia do Forte. No centrinho, fechado ao tráfego de carros e batizado de Vila, dezenas de bares e restaurantes descolados, pousadas charmosas, lojinhas de artesanato e joalherias tomam conta da avenida, das vielas e dos shoppingzinhos.
O glamour aumenta a cada temporada, mas a praia faz questão de conservar sua atmosfera rústica e, para isso, não abre mão da igrejinha branca à beira-mar, das ruas de terra, das casinhas caiçaras e dos coloridos barquinhos de pescadores. FONTE: FERIAS BRASIL.
 



 





  

 



PORTO SEGURO
 
Quilômetros de falésias coloridas a perder de vista, recifes de corais, vegetação de Mata Atlântica... não foi à toa que os portugueses se encantaram com as terras que acabavam de descobrir enquanto buscavam o caminho para as Índias, transformando a região de Porto Seguro, no Sul da Bahia, no berço do Brasil.
Agito de sobra na Passarela do Álcool, que reúne lojas, bares e restaurantes
Mais de quinhentos anos depois, as belezas naturais que conquistaram Cabral e sua turma continuam sendo as responsáveis pela leva de turistas que chegam por terra e ar. Mas elas não são mais as únicas. A fama da animação da Costa do Descobrimento corre o mundo e chama a atenção de grupos de jovens que procuram agito 24 horas por dia. Entretanto, embora as palavras de ordem sejam axé e lambaeróbica – em especial na praia de Taperapuã e na Passarela do Álcool -, há opções também para quem chega em busca de paz e tranquilidade, como o charmoso Arraial d´ Ajuda e a rústica vila de Trancoso.
Os títulos de Patrimônio Histórico Nacional e de Patrimônio Natural da Humanidade não foram conferidos por acaso. Porto Seguro guarda com carinho suas riquezas culturais, arquitetônicas e naturais, reunindo-as hamoniosamente. Da cultura dos índios pataxós ao Parque Marinho Recife de Fora, incluindo museus e prédios históricos, a preservação é uma constante.
E nada disso impede a agitação, que faz dos dias e das noites da cidade uma verdadeira maratona. Para relaxar, mergulhe nas piscinas naturais de águas mornas que se espalham por quase toda a orla.
Nem só de praia, burburinho e história vive Porto Seguro. A cidade oferece ainda um comércio variado na Passarela do Álcool, um verdadeiro shopping a céu aberto, que reúne lojas, bares e restaurantes com sabores típicos da Bahia.
E tem ainda o artesanato da região, produzido pelos índios pataxós e acessíveis na praia de Coroa Vermelha, em Santa Cruz Cabrália. São bonitas peças de decoração feitas com bambu, madeiras de lei e argila, além de acessórios confeccionados com sementes e penas. Para os adeptos do ecoturismo, trilhas em áreas de preservação de Mata Atlântica – entre elas, o Parque Nacional de Monte Pascoal - permitem a prática de caminhadas para a observação de centenas de espécies de animais e vegetais.
Em resumo: Porto Seguro é um destino perfeito para quem busca agito 24 horas por dia, mas também reserva recantos especiais para recarregar as baterias.  FONTE: FERIAS BRASIL

 





 


 







 





 



 PRAIA DO ESPELHO
 
Localizada entre os povoados de Trancoso e Caraíva, a praia do Espelho é considerada uma das mais encantadoras do Sul da Bahia. Perfeita por natureza e bucólica por vocação, reúne águas azuis que formam piscinas naturais, gigantescas falésias brancas e avermelhadas, riozinhos e coqueirais.
Juntam-se a esta pedaço do paraíso o charme rústico das pousadas e o estilo único das barracas de praia que espalham pela areia, com muito capricho, esteiras e espreguiçadeiras cobertas com almofadões coloridos.
Na verdade, o povoado chama-se Curuípe mas, para evitar confusões, atende por ambas as denominações. O glamour, que veio junto com o novo nome, encheu de fama a pacata vila de pescadores. Mas trouxe também as excursões de um dia que lotam os trechos desertos na alta temporada, mesmo considerando-se os preços altos praticados nos bares e a precária estrada de terra que liga Espelho ao restante do mundo.
Por isso, para curtir o verdadeiro astral da praia, dormindo e acordando com o barulhinho do mar, venha na baixa estação.
Espelho não é só praia - a vida continua falésia acima. No topo do morro fica a Vila do Outeiro, dentro do condomínio Outeiro das Brisas. Emoldurado por casinhas coloridas que abrigam pousadas, restaurantes e ateliês, o centrinho é o mirante natural para os quilômetros de mar azul. 
 
 


 





MANGUE SECO